quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Além do horizonte


Este horizonte existe no final do arco-íris de 2007... Será que existe?

Além do Horizonte
Existe um lugar
Bonito e tranquilo
Pra gente se amar...

Lá Lurálurálurálurá Lalá
Lá Lurálurálurálurá Laralá
Lá Lurálurálurálurá Lalá
Lá Lurálurálurálurá Laralá...

Além do horizonte deve ter
Algum lugar bonito
Pra viver em paz
Onde eu possa encontrar
A natureza
Alegria e felicidade
Com certeza...

Lá nesse lugar
O amanhecer é lindo
Com flores festejando
Mais um dia que vem vindo...

Onde a gente pode
Se deitar no campo
Se amar na relva
Escutando o canto
Dos pássaros...

Aproveitar a tarde
Sem pensar na vida
Andar despreocupado
Sem saber a hora
De voltar...

Bronzear o corpo
Todo sem censura
Gozar a liberdade
De uma vida
Sem frescura...

Se você não vem comigo
Nada disso tem valor
De que vale
O paraíso sem o amor...

Se você não vem comigo
Tudo isso vai ficar
No horizonte esperando
Por nós dois...

Além do horizonte
Existe um lugar
Bonito e tranqüilo
Pra gente se amar...

(Roberto e Erasmo Carlos)

Estoy aquí

Ya sé que no vendrás
todo lo que fue
el tiempo lo dejó atrás

Sé que no regresarás
lo que nos pasó
no repetirá jamás.
Mil años no me alcanzarán
para borrarte y olvidar.

Y ahora estoy aquí
queriendo convertir
los campos en ciudad
mezclando el cielo con el mar
Sé que te dejé escapar
sé que te perdí
nada podrá ser igual.

Mil años pueden alcanzar
para que puedas perdonar

Estoy aquí queriéndote,
ahogándome
entre fotos y cuadernos
entre cosas y recuerdos
que no puedo comprender.

Estoy enloqueciéndome
cambiándome un pie por la cara mía
esta noche por el día
que nada le puedo yo hacer.

Las cartas que escribí
nunca las envié
no querrás saber de mí.

No puedo entender
lo tonta que fuI
es cuestión de Tiempo y fe.

Mil años con otros mil más
son suficientes para amar.

Estoy aquí queriéndote,
ahogándome
entre fotos y cuadernos
entre cosas y recuerdos
que no puedo comprender

Estoy enloqueciéndome
cambiándome un pie por la cara mía
esta noche por el día

Estoy aquí queriéndote,
ahogándome
entre fotos y cuadernos
entre cosas y recuerdos

Estoy enloqueciéndome
cambiándome un pie por la cara mía
esta noche por el día

Si aún piensas algo en mí
Sabes que sigo esperándote


(Shakira Mebarak)


Do fundo do baú... aew

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Sempre Leminski

apagar-me
diluir-me
desmanchar-me
até que depois
de mim
de nós
de tudo
não reste mais
que o charme

O que você está sentindo agora?

Fome, desejo, raiva, cansaço?
Tristeza, alegria, vontade de um abraço?
Solidão, saudade, vontade...
De quê?
O que você faz hoje que não fazia há dias atrás?
O que você queria antes e agora não quer mais?
Olhe pra mim, olhe pra você
Veja como você me olha
E saiba o que quer saber

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Somente a verdade..

Diga agora, não mais o que eu quero ouvir, já ouvi demais. Alegro-me ao saber que, pelo menos, voltamos a nos falar. É claro que prefiro os versos românticos, mas eles são perdidamente românticos demais, Já me deixaram perdida. Às vezes, preciso evitá-los. De vez em quando, porém, não deixe de recitá-los ao meu ouvido porque eles me dão a certeza que ainda me queres, que ainda te inspiro e te faço sonhar, que ainda encho tua vida de graça e alegria...
Mas agora a certeza que preciso é outra, não é a certeza romântica, idealizada.
Nos últimos dias pude te mostrar quem realmente sou.
Teve mágoas, foi mais triste, mas teve seu lado bom: Agora, antes que percorras dois mil quilômetros ao meu encontro, sabes que sou uma mulher de verdade e não a mulher perfeita que idealizavas. Me perdoa por escancarar meus piores defeitos assim, sem anestesia
Mas é o que sou, ainda que tente mudar, não mudei ainda. E até que mude, serei assim, perdoa. Entenda.
Então, se apesar de tudo, ainda me quiseres e ainda pensares que sou "tudo" o que queres, vem, que eu te espero.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Provocação

Se eu fingir e sair
Por aí na noitada
Me acabando de rir
Se eu disser que não digo
E não ligo, que fico
Que só vou aprontar...

É que eu sambo direitinho
Assim bem miudinho
Cê não sabe acompanhar
Vou arrancar sua saia
E pôr no meu cabide
Só prá pendurar
Quero ver
Se você tem atitude
Se vai encarar...

Se eu sumir dos lugares
Dos bares, esquinas
E ninguém me encontrar
E se me virem sambando
Até de madrugada
E você for até lá...

É que eu sambo direitinho
Assim bem miudinho
Cê não sabe acompanhar
Vou arrancar tua blusa
E pôr no meu cabide
Só prá pendurar
Quero ver
Se você tem atitude
Se vai encarar...

Chega de fazer fumaça
De contar vantagem
Quero ver chegar junto
Prá me juntar, eh!
Me fazer sentir mais viva
Me apertar o corpo e a alma
Me fazendo suar...

Quero beijos sem tréguas
Quero sete mil léguas
Sem descansar
Quero ver
Se você tem atitude
Se vai me encarar...

Se eu fingir e sair
Por aí na noitada
Me acabando de rir
E se eu disser que não digo
E não ligo e que fico
É que só vou aprontar...

É que eu mando direitinho
Assim bem miudinho
Sei que você vai gostar
Vou arrancar sua blusa
E pôr no meu cabide
Só prá pendurar
Quero ver
Se você tem atitude
Se vai encarar...

Quero ver
Se você tem atitude
Se vai encarar!
Quero ver
Se você tem atitude
Se vai encarar!...



(Cabide, Ana Carolina)

sábado, 24 de novembro de 2007

Espelho Meu


Perdi os anos todos
Em cada ano mais
Um pouco da virtude
Que todo homem traz

Gastei o tempo todo
A desprezar paixões
Do rancho imenso e fundo do orgulho
Eu fui o capataz
Eu fui o capataz

Ah, onde está o meu você?
Ah, ah, ah, ah, ah... onde está o meu você?
Sei que ninguém vai perdoar
Nem mesmo há o que perdoar
É mesmo assim

E desejei amanhecer em paz
Em outros tempos atrás
Pedindo a Deus que para amar
Não fosse tarde demais

Ah, espelho meu
Ah, ah, ah, ah, ah... existe alguém
Mais triste do que eu?
Ah, espelho meu
Ah, ah, ah, ah, ah... existe alguém
Mais triste do que eu?

Sonhei os sonhos todos
Imaginando o céu
E dele fui seu prisioneiro
Em cela de papel
Em cela de papel

Joguei o jogo de jogar
Com A E I O U
E penetrei naquelas almas
Olhos de Capitu
Olhos de Capitu

Ah, onde está o meu você?
Ah, ah, ah, ah, ah... onde está o meu você?
Sei que ninguém vai perdoar
Nem mesmo há o que perdoar
É mesmo assim

E desejei amanhecer em paz
Em outros tempos atrás
Pedindo a Deus que para amar
Não fosse tarde demais

Ah, espelho meu
Ah, ah, ah, ah, ah... existe alguém
Mais triste do que eu?
Ah, espelho meu
Ah, ah, ah, ah, ah... existe alguém
Mais triste do que eu?

(Serginho Moah)

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Ópio

Eu não quero ver Você cuspindo ódio Eu não quero ver Você fumando ópio Prá sarar a dor Eu não quero ver Você chorar veneno Não quero beber O teu café pequeno Eu não quero isso Seja lá o que isso for... Eu não quero aquele Eu não quero aquilo Peixe na boca do crocodilo Braço da Vênus de Milo Acenando tchau... Não quero medir A altura do tombo Nem passar agosto Esperando setembro Se bem me lembro O melhor futuro Este hoje, escuro O maior desejo da boca É o beijo Eu não quero ter o tédio Me escorrendo das mãos... Quero a Guanabara Quero o rio Nilo Quero tudo ter Estrela, flor, estilo Tua língua em meu mamilo Água e sal... Nada tenho Vez em quando tudo Tudo quero Mais ou menos quanto Vida, vida Noves fora zero Quero viver, quero ouvir Quero ver... Eu não quero ver Você cuspindo ódio Eu não quero ver Você fumando ópio Prá sarar a dor Eu não quero ver Você chorar veneno Não quero beber O teu café pequeno Eu não quero isso Seja lá o que isso for... Eu não quero aquele Eu não quero aquilo Peixe na boca do crocodilo Braço da Vênus de Milo Acenando tchau... Não quero medir A altura do tombo Nem passar agosto Esperando setembro Se bem me lembro O melhor futuro Este hoje, escuro O maior desejo da boca É o beijo Eu não quero ter o tédio Me escorrendo das mãos... Quero a Guanabara Quero o rio Nilo Quero tudo terEstrela, flor, estilo Tua língua em meu mamilo Água e sal... Nada tenho Vez em quando tudo Tudo quero Mais ou menos quanto Vida, vida Noves fora zero Quero viver, quero ouvir Quero ver Nada tenho Vez em quando tudo Tudo quero Mais ou menos quanto Vida, vida Noves fora zero Se é assim, quero sim Acho que vim prá te ver...

Flores

Olhei até ficar cansado
De ver os meus olhos no espelho
Chorei por ter despedaçado
As flores que estão no canteiro
Os punhos e os pulsos cortados
E o resto do meu corpo inteiro
Há flores cobrindo o telhado
E embaixo do meu travesseiro
Há flores por todos os lados
Há flores em tudo que eu vejo

A dor vai curar essas lástimas
O soro tem gosto de lágrimas
As flores têm cheiro de morte
A dor vai fechar esses cortes
Flores
Flores
As flores de plástico não morrem

(Titãs)

Flores em você

De todo o meu passado
Boas e más recordações
Quero viver meu presente
E lembrar tudo depois...

Nessa vida passageira
Eu sou eu, você é você
Isso é o que mais me agrada
Isso é o que me faz dizer...

Que vejo flores em você!...


(Ira!)

Rosas


Você pode me ver
Do jeito que quiser
Eu não vou fazer esforço
Prá te contrariar
De tantas mil maneiras
Que eu posso ser
Estou certa que uma delas
Vai te agradar...

Porque eu sou feita pro amor
Da cabeça aos pés
E não faço outra coisa
Do que me doar
Se causei alguma dor
Não foi por querer
Nunca tive a intenção
De te machucar...

Porque eu gosto é de rosas
E rosas, de rosas
Acompanhadas de um bilhete
Me deixam nervosa...

Toda mulher gosta de rosas
E rosas, de rosas
Muitas vezes são vermelhas
Mas sempre são rosas...

Se teu santo por acaso
Não bater com o meu
Eu retomo o meu caminho
E nada a declarar
Meia culpa cada um
Que vá cuidar do seu
Se for só um arranhão
Eu não vou nem soprar...

Porque eu sou feita pro amor
Da cabeça aos pés
E não faço outra coisa
Do que me doar
Se causei alguma dor
Não foi por querer
Nunca tive a intenção
De te machucar

(Ana Carolina)

Beijinho roubado


Ler Luis Fernando Veríssimo é um prazer. Seu humor refinado, seus malabarismos com palavras...
Ouví-lo tocar seu sax, na boa companhia de quatro amigos, em uma oportunidade rara de ouvir jazz interpretado por um sexteto de cinco... é realmente um privilégio!
Mas, para quem gosta de lê-lo, poder ouví-lo e chegar pertinho... como resistir e não roubar-lhe um beijo? Não pude... Não perdi tempo e nem a oportunidade de tascar-lhe uma beijoca naquelas bochechas fofas e simpáticas. Mas antes, pedi permissão. E ele autorizou.
Perguntei: "Posso te dar um beijo?"
E ele, corado até de tão tímido, respondeu: "Pode! Dois!"
hehehe
Fica aí então o registro: eu roubei um beijo do Luis Fernando Veríssimo!!!
Obrigada pela honra!

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Nem sei o que dizer

Preciso estudar. Preciso mudar. Preciso decidir. Preciso relaxar.
Você precisa chegar logo, pra eu poder ouvir o final daquela canção.
Aquela mesmo. Uma tal balada romântica que você um dia compôs pra mim, lembra? E que eu não pude ouvir o final ao telefone.
Bem, vindo de ti, só podia ser romântica.
Será que meu presente chega hoje?
Tô triste. É noite de domingo. Domingo geralmente é um dia entendiante.
Detesto quando faço isso de ficar enrolando e não fazer o que tenho que fazer.
Depois me culpo. Também odeio essa mania que eu tenho de me culpar.
Tô triste. E queria abraçar meus pais agora.
Queria jogar um jogo qualquer com meus irmãos.
Ver a lua com você... A lua tá crescente hoje. Logo, logo vai estar cheia.
Por que domingo é o dia que eu mais sinto saudade?
Por que cada canção que toca na minha playlist me dá mais esse sentimento que, sei lá como descrever... acho que tem gosto de gelatina.
Queria que tivesse gosto de cheese cake. Você sabe fazer cheese cake? Quando você vier, vou te levar pra comer a melhor cheese cake do mundo! Espero que você goste de cheese cake.
Pensando bem, eu não sei quase nada sobre você.
Tá, deixa esse papo pra lá. Eu descubro aos poucos. O que eu conheço, já gosto.
É tão legal ver o celular piscar no escuro. Coisa boa receber tuas mensagens enquanto brinco com meu bat sinal nas paredes desse sóbrio apartamento. Sóbrio demais para uma moradora como eu, que tem um bat sinal (de verdade).
Só que o batman nunca aparece. Qualquer dia vai começar a aparecer é morcego..
Queria adormecer hoje ouvindo aquela canção... Ou passar a noite em claro conversando contigo, ouvindo e contando histórias, rindo do abstrato, fazendo planos que talvez nunca se realizem, mas sonhar já é muito bom.
Mas, eu tenho que estudar (ou poderia seguir o conselho da mamãe e "mandar tudo à merda e ir dormir" - adoro esse raro lado radical dela, mesclado com sua personalidade sempre tão ponderante). É uma possibilidade.

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Não precisa mudar..

Não precisa mudar
Vou me adaptar ao seu jeito
Seus costumes, seus defeitos
Seu ciúme, suas caras
Pra que mudá-las?
Não precisa mudar
Vou saber fazer o seu jogo
Deixar tudo a seu gosto
Sem deixar nenhuma mágoa
Sem cobrar nada

Se eu sei que no final fica tudo bem
A gente se ajeita numa cama pequena
Te faço um poema, te cubro de amor

Então você adormece
Meu coração enobrece
E a gente sempre se esquece
De tudo o que passou

Poeminha tosco

Esse estado constante de alerta me aliena
Essa necessidade de atender prioridades urgentes
Essa tua devoção até cansa a minha beleza
Desgasta minha vaidade
E me corrompe de paixão
Essa saudade que não é só tua,
Que também arde no meu peito
Ocupa meu tempo
Nessa solidão
E espera
Espero
Quisera eu fazer o que eu quero
Escolher minhas prioridades
Ser sincera comigo mesma
Sem ficar triste, sem sentir culpa
Aprender a ser livre
Eu tento
Quisera eu ser pra mim
Quisera eu ser pra você
A mulher dos seus sonhos
E poder também me dedicar
Te espero
Pra provar o que eu sinto
Pra mim e pra ti
Experimentar o segundo tempo desse amor repentino
Que sem pé nem cabeça vai se acabar
Não se assuste com o que eu digo
Não temas
Não espere nada
Apenas viva
Porque eu te espero
E te quero agora
Até quando não sei
Mas quero, e espero, espero...
Quero
Tenha a certeza disso
Amanhã eu não sei
Nem sei de ti
Nem tu sabes
Ninguém sabe
(Celular desligado)
Só o que sei
Me perdi
Mas quero
Ser tua um dia
Assim como nos sonhos
Assim como em nossos planos
Sem lógica
Como esse poema sem métrica
Feito em uma madrugada fria de pensamentos
Só para ti

domingo, 11 de novembro de 2007

Prêmios


Não importam as honras, as homenagens...
Não importam nomes, donos de troféus (que eles estejam em boas mãos).
Importa a satisfação de um trabalho bem realizado.
Importam outras formas de reconhecimento.
Afinal, para as coisas mais importantes que fazemos na vida não recebemos nenhum troféu. Quem sabe o valor dos prêmios que não recebi?

Obrigada!

Apenas mais uma de amor

Eu gosto tanto de você
Que até prefiro esconder
Deixo assim ficar
Subentendido
Como uma idéia que existe na cabeça
E não tem a menor obrigação de acontecer
Eu acho tão bonito
Isso de ser abstrato, baby
A beleza é mesmo tão fugaz
É uma idéia que existe na cabeça
E não tem a menor pretensão de acontecer
Pode até parecer fraqueza
Pois que seja fraqueza então,
A alegria que me dá
Isso vai sem eu dizer
Se amanhã não for nada disso
Caberá só a mim esquecer
O que eu ganho, o que eu perco
Ninguém precisa saber

Eu gosto tanto de você
Que até prefiro esconder
Deixo assim ficar
Subentendido
Como uma idéia que existe na cabeça
E não tem a menor pretensão de acontecer
Pode até parecer fraqueza
Pois que seja fraqueza então,
A alegria que me dá
Isso vai sem eu dizer
Se amanhã não for nada disso
Caberá só a mim esquecer
(eu vou sobreviver)
O que eu ganho, o que eu perco
Ninguém precisa saber

(Lulu Santos)

sábado, 10 de novembro de 2007

You make me sad tonight...

(I´m sad, and it´s your fault...)

Think of me, think of me fondly,
When we've said goodbye.
Remember me once in a while -
Please promise me you'll try.
When you find that, once
Again, you long to take your heart back and be free -
If you ever find a moment
Spare a thought for me...

We never said our love was evergreen,
Or as unchanging as the sea -
But if you can still remember,
Stop and think of me...

Think of all the things
We've shared and seen -
Don't think about the way
things might have been...

Think of me, think of me waking silent and resigned
Imagine me, trying too hard to put you from my mind

Recall those days, look back on all those times
Thinks of the things, we'll never do
There will never be a day, when I won't think of you

Can it be?
Can it be Christine?

Bravo!

Long ago, it's seems so long ago,
how young and inocent we were
She may not remember me,
but I remember her...

Flowers fade, the fruits the summer fade,
they have your seasons so do we
but please promise me, that sometimes
you will think...
...of me!

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Pra nós...

No centro de um planalto vazio
Como se fosse em qualquer lugar
Como se a vida fosse um perigo
Como se houvesse faca no ar
Como se fosse urgente e preciso
Como é preciso desabafar
Qualquer maneira de amar valia
E léo e bia souberam amar
Como se não fosse tão longe
Brasília de Belém do Pará
Como castelos nascem dos sonhos
Pra no real achar seu lugar
Como se faz com todo cuidado
A pipa que precisa voar
Cuidar de amor exige mestria
E léo e bia souberam amar

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Só pra quem é Bianca...

Bianca

A sonoridade desse nome me fascina desde que me entendo por gente. Bianca... BIANCA... BI-AN-CA! Coisa mais linda de se dizer! Até o significado (branca, alva, clara, em italiano) é cristalino, transparente, verdadeiro, forte, apaixonante...

A composição das letras é única. Uma verdadeira obra prima. Que os deuses vangloriem o inventor de tal nome! Bianca... Não consigo parar de falá-lo, pensá-lo, repeti-lo, amá-lo... Gostaria de ter a oportunidade de pegá-lo, acariciá-lo, beijá-lo... O quê fazer?

Acho que a solução mais próxima é ficar com alguém que carregue esse título majestoso! Você aceitaria um mero Daniel ao seu lado?

É pra você...

Já te disse isso uma vez: seja como for, seja como realmente és e serás tudo o que eu quero.
Mas não fique tão longe. Eclipses são raros, por isso tão valiosos, mas é difícil esperar raridades. Ainda que compensador, a vida também é feita de pequenos encontros, novos reencontros, simples gestos. E tu já fizestes tantos, e nem tão simples assim.
Quantos quilômetros ainda terás que percorrer? Não sei. Se eu pudesse, ia ao teu encontro.
Acreditas em acaso? Eu não...
Acredito nas possibilidades. E elas estão aí, na mesa, descartadas. Quem se arrisca a pegá-las?
Quem ousa ignorá-las?
Isso tudo é pra você, que agora está longe. É pra que saibas que sinto saudade.
Porque a cada dia estás mais presente, ainda que distante. E a todo instante quero compartilhar contigo o que de bom e ruim me acontece.
Sim, é verdade que às vezes tenho medo.
Mas tudo o que dizes sinto que é sincero e, quando ouço a tua fala, junto com meus pensamentos, todo o sonho até parece real.
Repito: acredito nas possibilidades, aceito os riscos.
Mas vem logo porque quando tenho medo quero o teu colo, quando me sinto perdida e sozinha almejo a tua companhia, e quando penso em ti desejo o teu beijo.
O que escreves é belo, é metafórico, é enigmático.
Tuas palavras são mágicas, alegram meu dia.
Teu rosto é gentil.
Meu nome fica mais bonito quando é dito por ti, e queria poder ir quando me chamas.
Ah, esquece que me viu toda melada de sorvete que enrubreço... Se bem que também já te vi em situação de similar constrangimento. Mas que isso seja um segredo nosso (e de todos os que estavam em volta).
Se algum dia, por um momento tudo o que passou em tão pouco tempo for real novamente, farei tudo igual, com exceção do final: não te deixarei partir.

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Ah, os cariocassss...


Pra vocêssss, cariocassss, nas palavrassss da gaúcha Adriana Calcanhoto

CARIOCAS são bonitos
CARIOCAS são bacanas
CARIOCAS são sacanas
CARIOCAS são dourados
CARIOCAS são modernos
CARIOCAS são espertos
CARIOCAS são direitos
CARIOCAS não gostam de dias nublados...

CARIOCAS nascem bambas
CARIOCAS nascem craques
CARIOCAS têm sotaque
CARIOCAS são alegres
CARIOCAS são atentos
CARIOCAS são tão sexys
CARIOCAS são tão claros
CARIOCAS não gostam de sinal fechado...

Tenho a obrigação moral de defender os homens da minha terra e deixar claro que não compactuo com a idéia do senso comum de que em Pelotas é terra de... bem todo mundo conhece a fama, né? Embora não concorde, a piada é livre! Por isso não concordo também com atitudes hostis contra profissionais. Nada de jogar ovo e querer briga com ninguém. Não gosta, não assiste. Até porque, essa questão da homosexualidade não tem nada a ver com fatores geográficos ou até mesmo culturais. Ninguém "vira" gay por convivência. Isso não é doença!!!

Outra questão que é preciso deixar bem claro é que masculinidade não significa xucreza. Pra ser homem não precisa ser grosso (deixando de lado os trocadilhos...). Aliás, homem que é homem trata a mulher como prenda, com delicadeza e respeito, "sacaram" seus cacetas?? Sai pra lá com essas grossuras de homens sem sensibilidade... Mas também não precisam exagerar.

Para finalizar esse tópico, faço um apelo: deixem os homens - hetero e homosexuais - dessa cidade em paz!!! (E serão sempre bem recebidos nesta terrinha...)

Casseta e Planeta Urgente!


Não é que as coisas aconteçam facilmente para mim, a questão é que elas simplesmente "acontecem". Coisa de estar no lugar certo, na hora certa, destino... que chamem como quiserem!
Isso até já foi nóia, paranóia, mas agora parei. Cheguei a me questionar se "eu merecia tanto", mas agora eu digo... "e por quê não?"
Vivo aos tropeços, e de vez em quando acabo tropeçando em algo que me interessa. Por mais que eu me foque em algo, quando eu quero, não adianta, não acontece. Tudo acontece por vias alternativas. Quando e como? Da maneira mais inesperada.
Por isso eu acredito muito que, qualquer dia desses, um carro da Globo ainda vai me atropelar, e aí, ao prestarem socorro, vão olhar pra mim ali, toda estropiada no meio da rua e dizer "essa guria tem talento!" e me levar embora pro Projac. É sério... quem duvida?

Bem, enquanto não acontece, eu vou tratando de me colocar nos caminhos desses carros.
Assistam hoje à noite, Casseta e Planeta Urgente em Pelotas, no quadro Brasil Adentro e pode ser que vocês me vejam de relance. hehehe

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Admite!

Admite
Fábio Reynol

Lamento admitir, mas o Nelson Rodrigues tem razão, o amor não morre. Nunca. Por mais que o enterremos, o afoguemos, tentemos esfaqueá-lo, esquartejá-lo ou incinerá-lo, ao contrário do frágil ódio, o amor perdura. O amor que foi continua sendo. Mesmo se a decepção, a traição, o rancor, o ciúme, o egoísmo ou a morte tenham destruído um relacionamento, o amor que um dia aconteceu é para sempre.

Podes sentir ciúme dos “ex”s de tua amada. Aqueles que passaram pela vida dela carregam um todo dessa mulher que tu nunca vais ter. Do mesmo modo, as ex-namoradas de teu marido das quais você “roubou” o cargo de esposa, roubaram de ti românticos capítulos da juventude desse homem que jamais terás. Mesmo que hoje ele as odeie, as despreze e nunca mais as veja, um todo de cada uma delas está presente nele. Para sempre.

Quem pode roubar de nós o primeiro beijo roubado? O primeiro é o primeiro. Se tu não foste o autor do primeiro, tu serás, no máximo, o primeiro de língua, o primeiro na padaria, o primeiro com aparelho nos dentes... O primeiro mesmo, meu caro, já foi e dela ninguém tira. Admite.

Admite o quão verdadeiros foram as confissões babacas ao pé-do-ouvido, as primeiras flores recebidas, as fugas e desculpas para ver o “grande amor da minha vida”, o beijo flagrado naquela tarde embaixo da mangueira e que só foi o que foi porque teve um beijo, um abelhudo e uma mangueira que jamais voltarão. Não precisam. São eternos. Ainda que o amado tenha sumido, o abelhudo, morrido e a mangueira, sido cortada.

Admite que teu amado de hoje foi aprimorado pelas outras mulheres que ele amou. Que as flores que recebes hoje são filhas do primeiro buquê que ele comprou cujo perfume ainda está nele. Admite que a paciência dele com tua TPM foi conquistada por outra menina que não contou com a mesma complacência. Que as delicadezas que ele hoje tem contigo não vieram das conversas com os amigos, mas de aulas práticas ministradas por almas do sexo feminino.

Admite que tua mulher não virou mulher em teus braços e que nem por isso é menos encantadora do que aquela primeira que te fez homem. Aceite o fato de que o olhar carinhoso que hoje te derrete foi ensaiado em outros rapazes e que os beijos que agora recebes são jóias lapidadas por outras bocas. Graças a elas, não recebeste um diamante bruto.

Admite que teu amado não é teu. Há nele algo tão “ele” que jamais terás, feito de partes que outras tiveram, feito de um todo que também levarás.

Admite que tua amada não é tua. Há nela um Bruno, um Carlos, um Luís tão dela quanto ela mesma. Amores verdadeiramente amados que nunca morrerão e que a fazem ser quem é, que fazem todos ser quem são.

Admitir isso é o começo do amor.

Sonho sem fim

Sabe aqueles sonhos em que você não é você mas sabe que é você? E tem outra pessoa que parece alguém mas na verdade não é quem você pensa que é? E acontece em um lugar que não lhe é estranho... e as vezes acontece em vários lugares distantes que no sonho parecem um só, como o seu quarto em uma casa de campo que fica a quilômetros do seu quarto na vida "real".

Essa noite eu tive um destes, e parecia tão real, tão real, que eu sabia que era um sonho mas não conseguia acordar, e quando acordei não sabia aquilo era apenas um sonho.

Eu era obrigada a ficar trabalhando em um lugar, parecia uma empresa, e eu tinha que ficar lá. Eu tentava ligar para o meu pai e não conseguia. Então eu fui até um armário e lá dentro havia vários documentos, objetos pessoais, todos arrumados como se fosse um arquivo de delegacia, e junto estava o celular do meu pai. Isso me fazia concluir que ele também estava preso lá. Parecia um desenho animado. Logo eu estava andando por uma estrada...
E o celular tocou!!! Não o do sonho, o meu.
Não atendi.
Fiquei ali de olhos fechados, concentrada para ver se conseguia voltar o sonho.
Dormi de novo mas aí comecei a sonhar com outra coisa nada a ver.
Acordei, assim como quem desliga a TV irritada porque perdeu o final do filme que estava dando antes e não quer ver o programa que está passando agora.
Naquele sonho, vou ficar na minha memória apenas fugindo... nem sei de quê, mas fugindo...

Carta-desabafo-padrão

Não vou perder meu tempo, nem gastar inspiração.
Aproveito o que a Fernanda Yang já escreveu para todos os momentos assim.

Nome da cidade, tanto de tanto de dois mil e tanto.

Nome do destinatário

Envio esta carta porque nunca mais quero você na minha frente. E dessa vez falo sério. Nunca mais quero ouvir a sua voz, mesmo que seja se derramando em desculpas. Nunca mais quero ver a sua cara, nem que seja se debulhando em lágrimas arrependidas. Quero que você suma do meu contato, igual a um vírus ao qual já estou imune.

A verdade é que me enchi. De você, de nós, da nossa situação sem pé nem cabeça. Não tem sentido continuarmos dessa maneira. Eu, nessa constante agonia, o tempo todo imaginando como você vai estar. E você, numas horas doce, noutras me tratando como lixo. Não sou lixo. Tampouco quero a doçura dos culpados, artificial como aspartame.

Fico pensando como chegamos a esse ponto. Como nos permitimos deixar nosso amor acabar nesse estado, vendido e desconfiado. Não quero mais descobrir coisas sobre você, por piores ou melhores que possam ser. Não quero mais nada que exista no mundo por sua interferência. Não quero mais rastros de você no meu banheiro.

Assim, chega. Chega de brigas, de berros, de chutes nos móveis. Chega de climas, de choros, de silêncios abismais. Para quê, me diz? O que, afinal, eu ganho com isso? A companhia de uma pessoa amarga, que já nem quer mais estar ali, ao meu lado, mas em outro lugar? O tédio a dois - essa é a minha parte no negócio? Sinceramente, abro mão. Vou atrás de um outro jeito de viver a minha vida, já que em qualquer situação diferente estarei lucrando. Mas antes faço questão de te dizer três coisas.

Primeira: você não é tão interessante quanto pensa. Não mesmo. Tive bem mais decepções do que surpresas durante o tempo em que estivemos juntos.

Segunda: não vou sentir falta do teu corpo. Já tive melhores, posso ter novamente, provavelmente terei. Possivelmente ainda esta semana.

Terceira: fiquei com um certo nojo de você. Não sei por quê, mas sua lembrança, hoje, me dá asco. Quando eu quiser dar uma emagrecida, vou voltar a pensar em você por uns dias.

Bom, era isso. Espero que esta carta consiga levantar você do estado deplorável em que se encontra. Mentira. Não espero nenhum efeito desta carta, em você, porque, aí, veria-me torcendo pela sua morte. Por remorso. E como já disse, e repito, para deixar o mais claro possível, nunca mais quero saber de você.

Se, agora, isso ainda me causa alguma tristeza, tudo bem. Não se expurga um câncer sem matar células inocentes.

Adeus, graças a Deus.

Nome do remetente.

P.S.: esta não é mais uma dessas cartas-desabafo.
P.S. do P.S.: esta é uma carta-desabafo-quase-música-de-Adriana-Calcanhoto.

domingo, 7 de outubro de 2007

Diariamente


Para calar a boca: rícino
Pra lavar a roupa: omo
Para viagem longa: jato
Para difíceis contas: calculadora

Para o pneu na lona: jacaré
Para a pantalona: nesga
Para pular a onda: litoral
Para lápis ter ponta: apontador

Para o Pará e o Amazonas: látex
Para parar na Pamplona: Assis
Para trazer à tona: homem-rã
Para a melhor azeitona: Ibéria

Para o presente da noiva: marzipã
Para adidas: o conga nacional
Para o outono: a folha, exclusão
Para embaixo da sombra: guarda-sol

Para todas as coisas: dicionário Para que fiquem prontas: paciência
Para dormir a fronha: madrigal
Para brincar na gangorra: dois

Para fazer uma toca: bobs
Para beber uma coca: drops
Para ferver uma sopa: graus
Para a luz lá na roça: duzentos e vinte volts

Para vigias em ronda: café
Para limpar a lousa: apagador
Para o beijo da moça: paladar
Para uma voz muito rouca: hortelã

Para a cor roxa: ataúde
Para a galocha: Verlon
Para ser moda: melancia
Para abrir a rosa: temporada

Para aumentar a vitrola: sábado
Para a cama de mola: hóspede
Para trancar bem a porta: cadeado
Para que serve a calota: Volkswagen

Para quem não acorda: balde
Para a letra torta: pauta
Para parecer mais nova: Avon
Para os dias de prova: amnésia

Para estourar pipoca: barulho
Para quem se afoga: isopor
Para levar na escola: condução
Para os dias de folga: namorado

Para o automóvel que capota: guincho
Para fechar uma aposta: paraninfo
Para quem se comporta: brinde
Para a mulher que aborta: repouso
Para saber a resposta: vide-o-verso
Para escolher a compota: Jundiaí
Para a menina que engorda: hipofagi
Para a comida das orcas: krill

Para o telefone que toca
Para a água lá na poça
Para a mesa que vai ser posta
Para você, o que você gosta: Diariamente.

[Nando Reis]

(Se me falta inspiração... deixo que palavras alheias falem por mim)

Don't go breaking my heart

Don't go breaking my heart
I couldn't if I tried
Honey if I get restless
Baby you're not that kind

Don't go breaking my heart
You take the weight off me
Honey when you knock on my door
I gave you my key

Nobody knows it
When I was down
I was your clown
Nobody knows it
Right from the start
I gave you my heart
I gave you my heart

So don't go breaking my heart
I won't go breaking your heart
Don't go breaking my heart

And nobody told us
`Cause nobody showed us
And now it's up to us babe
I think we can make it

So don't misunderstand me
You put the light in my life
You put the sparks to the flame
I've got your heart in my sights


[Elton John]

---
Ok?!?!

"Sexta-feira eu vou estar sozinha em casa... então porque você não vai lá?"

uhhhh... detesto refrões pegajosos!!! hehehe

A Sua

Eu só quero que você saiba
Que eu estou pensando em você
Agora, e sempre mais

Eu só quero que você ouça
A canção que eu fiz pra dizer
Que eu te adoro cada vez mais
E que eu te quero sempre em paz

Tô com sintomas de saudade,
Tô pensando em você
Como eu te quero tanto bem
Aonde for não quero dor,
Eu tomo conta de você
Mas te quero livre também
Como o tempo vai e o vento vem

Eu só quero que você caiba
No meu colo porque
Eu te adoro cada vez mais
Eu só quero que você siga
Para onde quiser
Que eu não vou ficar muito atrás

Tô com sintomas de saudade,
Tô pensando em você
Como eu te quero tanto bem
Aonde for não quero dor,
Eu tomo conta de você
Mas te quero livre também
Como o tempo vai e o vento vem

Eu só quero que você saiba
Que eu estou pensando em você
Mas te quero livre também
Como o tempo vai e o vento vem
Eu te quero livre também...
como o tempo vai e o vento vem

[Marisa Monte]

"Enquanto eu vou andando o mundo gira
E nos espera numa boa
Eu sei... eu sei... eu sei..."

domingo, 30 de setembro de 2007

Domingo (depois do desabafo!)


Um passeio no final de semana,
Um agradável reencontro...
O sol, ah, o sol!!!
Música e sol...
Primavera, eu e o sol...
Família!
Amor!
... e o sol!

Amanhã é segunda-feira! Que importa? A semana vai ser ótima...

Crise Futebolística

É fácil torcer pra time que sempre vence. É fácil ser torcedor quando o time está na moda. É fácil comemorar título sem acompanhar a disputa.
Não, não... não sou desse tipo de torcedora. Antes de ser campeã do mundo eu já era colorada (Pai, obrigada por ter me feito assim, mesmo não tendo me levado aos jogos quando eu era pequena e esperneava para ir contigo). Áureo-cerúlea me tornei, influenciada por pessoas queridas que, na melhor das intenções, trouxeram-me mais uma tormenta. Mas não me arrependo.

Futebol não tem mesmo explicação, é uma efêmera paixão. Ser torcedor é uma desgraça. Mas não importa...

"Serei Inter mesmo que a bola não entre, mesmo que o zagueiro marque contra, mesmo que as derrotas maltratem. Serei Inter mesmo que o Beira-Rio se cale, mesmo que o futebol se acabe..."

"Serei áureo-cerúlea mesmo que o impossível aconteça, mesmo que o manto sagrado azul e ouro desbote, mesmo que o time não suba..."

Quando não é a agonia de querer subir, é o drama de se segurar pra não cair...

Só peço, por favor: Parem de entregar os jogos pensando que já estão ganhos! E Abel, please... vá embora!
"

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Sentenças não definitivas do final de semana

Teatro dos Vampiros

Sempre precisei
De um pouco de atenção
Acho que não sei quem sou
Só sei do que não gosto...

Nesses dias tão estranhos
Fica poeira
Se escondendo pelos cantos
Esse é o nosso mundo
O que é demais
Nunca é o bastante
E a primeira vez sempre
Sempre a última chance
Ninguém vê onde chegamos
Os assassinos estão livres
Nós não estamos...

Vamos sair!
Nós não temos mais dinheiro
Os meus amigos todos
Estão, procurando emprego...

Voltamos a viver
Como há dez anos atrás
E a cada hora que passa
Envelhecemos dez semanas...

Vamos lá, tudo bem!
Eu só quero me divertir
Esquecer, dessa noite
Ter um lugar legal prá ir...

Já entregamos o alvo
De artilharia
Comparamos nossas vidas
E esperamos que um dia
Nossas vidas
Possam se encontrar...

Quando me vi
Tendo de viver
Comigo apenas
E com o mundo
Você me veio
Como um sonho bom
E me assustei
Não sou perfeito...

Eu não esqueço
A riqueza que nós temos
Ninguém consegue perceber
E de pensar nisso tudo
Eu, homem feito
Tive mêdo
E não consegui dormir...

Vamos sair!
Nós não temos mais dinheiro
Os meus amigos todos
Estão, procurando emprego...

Voltamos a viver
Por dez anos atrás
E a cada hora que passa
Envelhecemos dez semanas...

Vamos lá, tudo bem
Eu só quero me divertir
Esquecer dessa noite
Ter um lugar legal prá ir...

Já entregamos o alvo
De artilharia
Comparamos nossas vidas
E mesmo assim
Não tenho pena de ninguém...

[Renato Russo]

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Ossos do ofício


Piadinha de jornalista:
Chamaram a repórter na redação para uma cobertura policial: assalto à mão armada.
Prontamente responde: estão chamando a pessoa errada, se é assalto chama a polícia, não eu!

Faz parte do ofício de jornalista...
Aturar pessoas com arrogância inversamente proporcional à sua capacidade de argumentação.

Só para constar, saibam...
Que dizer o que escrever e o que não escrever é coisa do tempo da ditadura. E que os que mais condenam esta prática são os que mais a cometem e pior, crêem cegamente numa falsa idéia de liberdade.

E que fique bem claro,
que eu não sou "tua querida" e nem "tua amiga". Aliás, nem te conheço. Nem todos merecem.

O meu amor me deixou
Levou minha identidade
Não sei mais bem onde estou
Nem onde a realidade

Ah, se eu fosse marinheiro
Era eu quem tinha partido
Mas meu coração ligeiro
Não se teria partido

Ou se partisse colava
Com cola de maresia
Eu amava e desamava
Sem peso e com poesia

Ah, se eu fosse marinheiro
Seria doce meu lar
Não só o Rio de Janeiro
A imensidão e o mar

Leste oeste norte e sul
Onde um homem se situa
Quando o sol sobre o azul
Ou quando no mar a lua

Não buscaria conforto nem juntaria dinheiro
Um amor em cada porto
Ah, se eu fosse marinheiro.

(Maresia, Marisa Monte)

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Estado das coisas

Tenho estado com tantas pessoas
Tenho estado em tantos estados
Tenho estado só
Pessoas vêm e vão na minha vida
Mas nos últimos tempos mais do que antes, mais do que nunca
Entram e saem num rítmo frenético, como passageiros de um metrô alucinado
E eles querem que eu diga alguma coisa
E eles querem que eu tenha alguma coisa inteligente pra dizer
Mas eu só tenho maus conselhos e piadas sarcásticas
Sempre curti esse lance de sexo verbal
Mas chega uma hora que tanta filosofia,
Só cansa e não dá prazer...
Eu só quero que essas vozes silenciem um instante..

domingo, 16 de setembro de 2007

Na volta do buraco, tudo é beira...

É essa p%$$# memo... Vcs vieram pq quereram!

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Retrospecto


Não por falta de assunto, mas por falta de tempo, é que o blog ficou desatualizado todos esses dias.
Têm sido bons dias...

7 de Setembro

Atrasado, eu sei, mas nem por isso deixarei de escrever. O dia estava lindo, acordei cedo, coloquei roupas pra lavar, tomei um belo banho e saí pra ver o sol. Na avenida os cavaleiros ainda passavam. Ah... o dia da independência... que dia de... PREGUIÇA!
Papinho caô esse! Sinto-me livre depois que desacreditei bandeiras e nações. Sentirei-me melhor ainda quando aprender a respeitar cada ser humano independente das bandeiras que ele levante e da sua nacionalidade, independente de quem for. Quem sabe um dia, quando eu atingir a iluminação... hehehe
A verdade é que a minha independência eu conquisto a cada dia, a braços fortes. (O que nada tem a ver com eu ter passado o feriado de braço enfaixado. Isso foi resultado de uma queda na academia e de sucessivos esforços enquanto eu estava lesionada).
Pois bem. Sinto que jamais serei plenamente independente. E nem quero! Ninguém vive isolado, a menos que aperte o botão "eject" e se escafeda daqui. O Brasil jamais será independente. Mas a regra é clara: Sobrevive quem sabe se virar sozinho, mas que se vira junto é mais feliz. Será?

Feriadão (Alguma coisa acontece no meu coração...)

Sol, sol... SOL!!!
Vem chegando o verão... o calor no coração...
Que será isso que eu sinto hoje?
Sexta-feira: dia de faxina. E faxina "daquelas", outra igual, só no ano que vem.
O apartamento ficou limpíssimo.
Tudo bem que depois de tudo pronto, como eu faço tradicionalmente, derramei algo no piso e tive que limpar de novo. Mas, não há nada que dure pra sempre...
Sábado dia de estudar!!! E churras com amigos pra aliviar a tensão, debaixo de uma noite fresca.
Domingo: dia de futebol! E de estar com os amigos, de dormir no sofá e de assistir um jogo do campeonado mundial de rugby (Portugal X Escócia) tentando adivinhar as regras... E nem sabia que esse esporte existia! Ah, e ouvir alguém tentar me convencer de que aquilo é menos violento que futebol...
E depois?

Um brinde às noites inusitadas

São estranhas as noites em que as pessoas se perdem sozinhas e se encontram sem querer. Nesses encontros ao prazer do acaso, não há nada que se possa fazer.
Ao som da trilha sonora do apartamento da frente,
E um clima que convida a um passeio lá fora,
Algo que inspira e permanece um momento, perece no momento seguinte.
E durará para sempre, em si mesmo
Como se não fossem pessoas, e sim personagens de um roteiro por fazer.
E que permanecerá assim, na nossa comédia romântica.
A superprodução que ninguém mais viu.


Normalmente... eu detesto segunda-feira!

Hoje não! Hoje a segunda-feira é o melhor dia da semana!
Mil coisas a serem feitas, e que vontade de fazê-las todas.
Voltei pra terapia. Há sempre algo a melhorar. Devo ser a única pessoa do mundo que se empolga em ir para a terapia. Apenas sinto-me bem em cuidar de mim.
Amanhã tem academia. Hoje disseram o quanto estou mais bonita, ouvi dizer que me acharam mais magra. Ontem disseram que eu sou uma mulher "maravilhosa".
Sinto-me bem, eu mesma sou capaz de perceber isso, mas é demais pro meu ego!
Estar com quem se gosta é muito bom, especialmente quando as forças do universo conspiram para um novo encontro...
A semana promete!

Não sabia que era tão difícil fotografar um peixinho!

Dei-me um peixe de presente. Ele se chama Peixe, e não é muito fotogênico. Pensei em colocar o nome de Chen Chen Lee, mas ele é peixO e não sei se isso não é nome de peixA. Fiquei com medo de traumatizar o bixinho.
Aí ia ser Susushi, que significa "fresco", mas era no sentido da primavera, brisa, porque era assim que estava o clima quando o escolhi. Mas aí surgiram outras interpretações... ihhh... peixinho fresco...
Sugeriram o nome Fanta, porque ele é laranja, mas não sei se vou me acostumar a chamá-lo assim.
Fica "Peixe", é mais fácil e certamente ele não vai sofrer nenhuma crise de personalidade. De crises, já bastam as minhas!

terça-feira, 4 de setembro de 2007

E tudo começa assim...


"Lugar onde se faz
o que já foi feito,
o branco da página,
soma de todos os textos,
foi-se o tempo
quando, escrevendo,
era preciso
uma folha isenta

Nenhuma página
jamais foi limpa.
Mesmo a mais Saara,
ártica, significa.
Nunca houve isso,
uma página em branco.
No fundo, todas gritam,
pálidas de tanto."


(Paulo Leminski)