segunda-feira, 24 de novembro de 2008

BANCA

Amigos!

Antes do convite de formatura, um convite para assistirem eu passar pelo último obstáculo que me separa do diploma:

Defenderei meu TCC - Trabalho de Conclusão de Curso - na próxima segunda-feira, dia 1°, às 20h30 no Campus II da UCPel.

A apresentação será aberta e terá na banca os professores Sadi Sapper (orientador), Jairo Sanguiné Júnior e Antônio Heberlê (avaliadores).

O título do trabalho é O PÚBLICO E A IMPRENSA EM BALSAS/MA - RELAÇÃO DE FUNÇÃO E FUNCIONALIDADE.

Grande abraço!

Bianca

A Máquina

Filme nacional, filme de nordestino. Eita sotaquesinho véio da gota... Até deu saudade daquele povo esquisito vendo A Máquina.

A Mariana Ximenes cantando naquela cena mal feita dela andando de bicicleta ergométrica, enquanto o cenário se mexia não precisava. Mas a história é muito legal! A atuação do Paulo Autran no hospício é emocionante...


Várias reflexões "tempo-espaciais" e diálogos incríveis, que até me dá vontade de assistir de novo para anotar as "citações de efeito"...

Brincadeiras com as palavras... alguém mais aí sabe "desmultiplicar"?
"Triste é a cidade que não serve nem para a sua única função..." (que é ser um lugar para seus habitantes habitarem).
Algumas definições muito interessantes também! Trocadilhos legais, sobre por exemplo as historinhas e os anúncios na televisão... E a banda "The Sconhecidos". Boa... :)

A produção, o estilo do cenário, lembra uma mistura de Dogville com a série global Hoje é dia de Maria.

Também assisti com a Aline e com a Karina.

Muito legal!!!

sábado, 22 de novembro de 2008

O peso da água

O peso da água reúne duas histórias de ciúme e traição em família separadas por mais de um século.

É um filme perverso, que reúne casos homo, ménage à trois, incesto... Não sei se o que me chocou mais foram os golpes frios e precisos de machado ou o paninho da manteiga tapando o rosto da defunta, enquanto a assassina tomava chá. Ah, a inconveniência da cunhada também é algo...


Já que o propósito de um suspense é realmente abalar os espectadores, e considerando que eu fiquei transtornada por mais de 24h sob efeitos da sessão em casa (assisti com a Aline e com a Karina na primeira semana praticamente de férias, antes da apresentação do TCC) , acho que o filme é realmente muito bom.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Fim

É estranho quando chega ao fim.
É a incerteza de tudo o que se disse antes do ponto final.
É a saudade de tudo o que aconteceu antes.
É a despedida.

Acabou.
Eu queria tanto...
E eu que já estava de saco cheio...
Hoje estou nostálgica.

Entreguei o TCC. (Aleluia!)
Alívio.
Entreguei os livros na biblioteca, paguei uma pequena multa.
Dei tchau para o meu orientador, de quem eu tanto reclamei por ser "relapso"...
Até ele me emocionou. Sim, foi uma honra tê-lo como professor.
Eu não estava eufórica como os outros.
Estava alheia, queria ficar em silêncio.

Fui no supermercado comprar algo pra comer
Começou a chover quando eu voltava pra casa
E eu pensei naquela música...
Enquanto prestava atenção no momento, caminhava devagar

E a vida continua, daqui para a frente.

Música-que-eu-não-sei-o-nome

Hoje eu nem saí pra rua
Nem olhei pro sol
Hoje preferi a lua
E nem li o jornal

Hoje nem pensei no amor
E nem quis te gostar
Hoje até suportei a dor
A dor de te amar

Tanta gente à minha volta
Que nem deu pra notar
Hoje eu estou tão só
Que é melhor nem falar

Hoje a rua está tão deserta
Como o meu coração
As folhas caem sem muita pressa
Como a solidão

Hoje, agora, nesse momento
Começa a chover
E eu aqui nesse apartamento
Só pensando em você

Tanta gente à minha volta
E nem deu pra notar
Hoje eu estou tão só
E é melhor nem falar...


(Não sei o título dessa música, nem o autor.
Se alguém souber, por favor, me diga para que eu possa dar os devidos créditos!)

terça-feira, 18 de novembro de 2008

O Conto da Ilha Desconhecida

"Gostar é provavelmente a melhor maneira de ter, ter deve ser a pior maneira de gostar."

"... o sonho é um prestidigitador hábil, muda as proporções das coisas e as suas distâncias, separa as pessoas, e elas estão juntas, reúne-as, e quase não se vêem uma à outra, a mulher dorme a poucos metros e ele não soube como alcançá-la, quando é tão fácil ir de bombordo a estibordo."

"As velas são os músculos do barco, basta ver como incham quando se esforçam, mas, e isso mesmo sucede aos músculos, se não se lhes dá uso regularmente, abrandam, amolecem, perdem nervo, E as costuras são como os nervos das velas, pensou a mulher da limpeza, contente por estar a aprender tão depressa a arte da marinharia."

"Acordou abraçado à mulher da limpeza, e ela a ele, confundidos os corpos, confundidos os beliches, que não se sabe se este é o de bombordo ou de estibordo. Depois, mal o sol acabou de nascer, o homem e a mulher foram pintar na proa do barco, de um lado e do outro, em letras brancas, o nomem que ainda faltava dar à caravela. Pela hora do meio-dia, com a maré, A Ilha Desconhecida fez-se enfim ao mar, à procura de si mesma."




Em breve comentário sobre este livro.

sábado, 15 de novembro de 2008

Os Mosconautas no Mundo da Lua

Resolvi passar a tarde com meus "sobrinhos emprestados". Uma agradável tarde na companhia de quatro crianças. Sempre gostei dessa convivência e como uma "tia camarada" fui procurar um programa legal para fazer.

Fiquei sabendo de um filme 3D que estava em cartaz no cinema. Nunca havia visto um filme com esse tipo de "efeitos especiais" e achei que a idéia dos óculos coloridos fosse atrair a atenção dos pequenos.

E atraiu. Eles adoraram a tarde, comeram muita pipoca, sorvete e tomaram refrigerante até cansar. Quer dizer, sair com a tia tem limites, mas convenhamos, estes limites são beeeem mais flexíveis que os impostos por pai e mãe.

Até aí tudo bem, eu também gostei do passeio, mas não posso deixar de fazer um comentário crítico sobre esse filme "bucha" para que outros tios e tias bem-intensionados não cometam o mesmo erro que eu.

Sim, o filme é uma droga.
Quanto ao 3D, não notei grande diferença. O óculos é incômodo, não se adapta nem ao rosto infantil e nem ao rosto dos adultos. Em pouco tempo deixa a vista cansada. Me deu dor de cabeça. Em poucas cenas foi possível notar alguma diferença, e - forçando - achar "bacana" o tal efeito. Aqui e ali uma mosquinha parecia estar alguns centímetros fora da tela, e em uma seqüência de vôo a sensação é bem realista. O suficiente para fazer as crianças darem gritos (o que não precisa muito) e pra me deixar nauseada (pra isso já precisa bem mais, porque não costumo ser hipersensível a esse tipo de emoção).

O pior é que sem óculos não dá para ver, porque a imagem fica com vários "fantasmas", dividida em várias camadas de cores desencontradas. Se bem que, de óculos, eu as enxergava igualmente fora de foco.

A história se passa na forma narrativa de uma corrida espacial paralela, redimensionada para o mundo das moscas. Astronautas americanos e soviéticos travam a sua batalha em escala humana, e as moscas americanas e soviéticas concorrem proporcionalmente pelo mesmo sentido. As moscas americanas - fofinhas, bonitinhas e inteligentes - conseguem pegar carona na Apolo 11, enquanto as soviéticas - feias e burras - querem sabotar a nave e impedí-las de retornar em segurança.

Longe de ser uma animação como várias outras de uma boa safra, engraçadas e divertidas para todas as idades, Mosconautas beira o tédio, com algumas picadas aqui e ali, não muito boas, e que ficam ainda piores no contexto todo da trama medíocre.

Como pano de fundo, traz a velha e manjada mensagem do "acreditem nos seus sonhos", que faz bem o tipinho do herói americano.

Os estereótipos, que por si só já são irritantes, ficam ainda mais porque são estereotipados ao extremo. Apesar disso, a tradução do título do filme é irônica, já que "cosmonauta" era a denominação que os russos utilizavam para os seus viajantes espaciais...


Avaliação: muito ruim


Ficha Técnica

Título Original: Fly me to the moon 3D
Local/Ano: Bélgica, 2008
Gênero: Aventura, Animação
Duração: 84 min.
Tipo: Longa-metragem / Colorido
Distribuidora: Playarte
Produtora: nWave Pictures, Illuminata Pictures
Diretor: Ben Stassen
Roteirista: Domonic Paris


segunda-feira, 10 de novembro de 2008

TCC tccido!

00:12. Esse foi o horário exato da minha última atualização no arquivo "TCC". Foi o exato momento em que coloquei o ponto final - quer dizer, o ponto de interrogação final - nas minhas considerações finais nada conclusivas.

Ok, não cumpri a meta de terminar o trabalho no domingo, mas a minha contagem de tempo considera que, como ainda não dormi, apesar de já ter passado da meia-noite, ainda é domingo. E amanhã vai ser, certamente, uma segunda-feira diferente. Vai ser um dia sem culpa. Culpa de estar fazendo qualquer coisa que não seja: terminar o TCC.

Não fiz o melhor trabalho que poderia ter feito, já diz na minha dedicatória, mas fiz o melhor que poderia fazer nas condições que eu tive. A meta inalcançada, entretanto, foi importante para motivar minha tentativa. Uma meta utópica para um resultado realista. Como a tal da imparcialidade jornalística...

Hoje dormi praticamente o dia todo. Só fui abrir o Word para continuar, ou melhor, terminar o que comecei há uns cinco meses (mais efetivamente nos últimos dois meses) quando já caía a noite. Normal. Auto-sabotagem. Me boicotei o dia inteiro. Acho que meu subconsciente estava com medo do vazio que sinto agora. Eu não tenho mais que fazer o TCC.

Tá, falta revisar, reler, modificar, corrigir, apresentar... Mas está feito. E isso já é o suficiente para provocar uma estranha sensação de dever cumprido. De folga. De descanço.

Pronto. Já não tenho mais dor de cabeça, dor nas costas, dor de ouvido. Acabou o TCC, acabaram os problemas, até o próximo grande desafio.

Dei trabalho para muita gente. Para a minha mãe que aplicou a pesquisa, por exemplo. Agora é mais para a Ana Band, que está formatando todas as páginas do monstro que eu criei, e já passam de 80, segundo ela...

Obrigada! Vou dormir!

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Namastê

domingo, 2 de novembro de 2008

Momentos que são meus...

... e que não abro mão...

De repente, uma melodia conhecida.
Não, não essa. Outra. Mas significativa.
Seria coincidência? Não.
Há quanto tempo já deixastes de acreditar no acaso?
Há quanto tempo não páras para contemplar a vida?
Pensei. Não faz tanto tempo. Mas sempre é bom, e cada momento é único.
A melodia...
O som do chafariz, as bolhas de sabão refletindo toda a felicidade que existe no ar.
Todas aquelas pessoas estavam mesmo felizes ou era a minha felicidade que eu enxergava ao redor?
Será que viam o quanto eu estava feliz? Ou meu sentimento é transparente?
O fato é que eu já estava irremediavelmente tentada a permanecer ali,
Embora o plano inicial fosse ir pra casa.
Gosto de imprevistos no meio do caminho, ainda mais assim, tão agradáveis.
Sozinha, eu e a música. A primeira, a segunda, uma próxima... até o bis.
De repente, um show inteiro, uma vida inteira em flash back.
Cada música contava uma história. Quem foi que escolheu esse repertório???
Aquele repertório era meu, eu não duvidava. E todas as músicas eram para mim.
Quanto tempo permaneci ali? O tempo de meio sanduíche natural, uma Coca-Cola Zero e,
- o mais importante -
uma porção de morangos com chantily.
Todos os sentidos convergiam para uma felicidade plena.
E ainda estou confuso, só que agora é diferente
Estou tão tranqüilo e tão contente...
Além da música, do sabor de morangos e chantily, o riso das crianças, o sol da tardezinha e o vento suave varrendo as folhas do chão. Tudo tão piegas, mas ainda assim tão verdadeiro.
Tarde perfeita. Dia perfeito. Noite perfeita.
Bom seria se todos os domingos fossem assim... Domingos de Feira do Livro!