00:12. Esse foi o horário exato da minha última atualização no arquivo "TCC". Foi o exato momento em que coloquei o ponto final - quer dizer, o ponto de interrogação final - nas minhas considerações finais nada conclusivas.
Ok, não cumpri a meta de terminar o trabalho no domingo, mas a minha contagem de tempo considera que, como ainda não dormi, apesar de já ter passado da meia-noite, ainda é domingo. E amanhã vai ser, certamente, uma segunda-feira diferente. Vai ser um dia sem culpa. Culpa de estar fazendo qualquer coisa que não seja: terminar o TCC.
Não fiz o melhor trabalho que poderia ter feito, já diz na minha dedicatória, mas fiz o melhor que poderia fazer nas condições que eu tive. A meta inalcançada, entretanto, foi importante para motivar minha tentativa. Uma meta utópica para um resultado realista. Como a tal da imparcialidade jornalística...
Hoje dormi praticamente o dia todo. Só fui abrir o Word para continuar, ou melhor, terminar o que comecei há uns cinco meses (mais efetivamente nos últimos dois meses) quando já caía a noite. Normal. Auto-sabotagem. Me boicotei o dia inteiro. Acho que meu subconsciente estava com medo do vazio que sinto agora. Eu não tenho mais que fazer o TCC.
Tá, falta revisar, reler, modificar, corrigir, apresentar... Mas está feito. E isso já é o suficiente para provocar uma estranha sensação de dever cumprido. De folga. De descanço.
Pronto. Já não tenho mais dor de cabeça, dor nas costas, dor de ouvido. Acabou o TCC, acabaram os problemas, até o próximo grande desafio.
Dei trabalho para muita gente. Para a minha mãe que aplicou a pesquisa, por exemplo. Agora é mais para a Ana Band, que está formatando todas as páginas do monstro que eu criei, e já passam de 80, segundo ela...
Obrigada! Vou dormir!
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