Da série cantadas inesquecíveis...
Não é querer ficar "me achando", mas de vez em quando acontece cada uma...
Outro dia ia chegando na casa da minha avó e um rapaz, bem apessoado, que caminhava no sentido oposto me cumprimentou gentilmente. Como no meu trabalho fico muito exposta, e tenho sempre que ser sociável, cumprimentei também, e como acontece muitas vezes, não fazia idéia de com quem estava falando.
Depois que ele passou por mim, virou-se e perguntou: "De onde que eu te conheço?"
Fiquei meio constrangida, mas respondi que também não sabia de onde o conhecia (e a essas alturas, à segunda vista, já nem tinha mais certeza de que conhecia mesmo).
Ele ficou me olhando, pensativo, com cara de quem está buscando registros no banco de dados. "Qual teu nome?", ele disse. "Bianca", respondi. E ele: "hummm... sei... eu conheço uma Bianca, mas não é tu...", completou com ar de decepcionado, logo dissipado. "Então...", sugeriu, começando a frase à paulista, "... já que a gente não se conhece direito, que tal a gente se conhecer melhor?" :/
Comecei a rir... e gentilmente respondi que não.
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Outra:
Ia chegando na faculdade, passando pela calçada na frente de uma casa onde uns guris costumam se reunir nos finais de tarde pra tocar violão. Sempre tenho vontade de parar por ali pra ficar ouvindo (um dia ainda me convido para um happy hour!) porque adoro as músicas que eles tocam, e dá uma vontade, uma saudade de ficar sentada na calçada e relaxar, jogar conversa fora... Quando passo por ali, costumo cumprimentá-los como faço com os velhinhos que moram na quadra anterior, afinal, são meus vizinhos, e eles simpaticamente me cumprimentam também.
Hoje foi diferente. Passei meio desligada, não cumprimentei, e eles ficaram em silêncio enquanto eu passava. Quando eles estavam às minhas costas, o que estava com o violão na mão entoou os primeiros acordes de "Pretty Woman" (do filme Uma Linda Mulher). E eu que estava meio distraída, meio cansada, meio aborrecida, já não ia mais tão triste! Obrigada, você que eu não sei quem é, por me fazer rir hoje!
Não é querer ficar "me achando", mas de vez em quando acontece cada uma...
Outro dia ia chegando na casa da minha avó e um rapaz, bem apessoado, que caminhava no sentido oposto me cumprimentou gentilmente. Como no meu trabalho fico muito exposta, e tenho sempre que ser sociável, cumprimentei também, e como acontece muitas vezes, não fazia idéia de com quem estava falando.
Depois que ele passou por mim, virou-se e perguntou: "De onde que eu te conheço?"
Fiquei meio constrangida, mas respondi que também não sabia de onde o conhecia (e a essas alturas, à segunda vista, já nem tinha mais certeza de que conhecia mesmo).
Ele ficou me olhando, pensativo, com cara de quem está buscando registros no banco de dados. "Qual teu nome?", ele disse. "Bianca", respondi. E ele: "hummm... sei... eu conheço uma Bianca, mas não é tu...", completou com ar de decepcionado, logo dissipado. "Então...", sugeriu, começando a frase à paulista, "... já que a gente não se conhece direito, que tal a gente se conhecer melhor?" :/
Comecei a rir... e gentilmente respondi que não.
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Outra:
Ia chegando na faculdade, passando pela calçada na frente de uma casa onde uns guris costumam se reunir nos finais de tarde pra tocar violão. Sempre tenho vontade de parar por ali pra ficar ouvindo (um dia ainda me convido para um happy hour!) porque adoro as músicas que eles tocam, e dá uma vontade, uma saudade de ficar sentada na calçada e relaxar, jogar conversa fora... Quando passo por ali, costumo cumprimentá-los como faço com os velhinhos que moram na quadra anterior, afinal, são meus vizinhos, e eles simpaticamente me cumprimentam também.
Hoje foi diferente. Passei meio desligada, não cumprimentei, e eles ficaram em silêncio enquanto eu passava. Quando eles estavam às minhas costas, o que estava com o violão na mão entoou os primeiros acordes de "Pretty Woman" (do filme Uma Linda Mulher). E eu que estava meio distraída, meio cansada, meio aborrecida, já não ia mais tão triste! Obrigada, você que eu não sei quem é, por me fazer rir hoje!